aberto um espaço seccionado e em contaminação
tudo para que o livro do contágio
comece a tatear e lamber o inseparável
das coisas entre coisas
do vivo entre vivos
o livro do contágio é projeto antigo, talvez o meu primeiro projeto de escrita, que teve um primeiro traço numa apostila encadernada nos idos de 1998. ficou no baú. marinou. e volta agora à plena realidade que fez com que ele a si mesmo me chamasse. pressinto que será um daqueles projetos sem fim. não consigo pensar neste recheio, que é o contágio, margeado por uma capa e uma quarta-capa. Não há quarta-parede. O drama é esvoaçante, o drama é dissolvido, é dionisíaco, como tudo que eu, ao redor da vida, chamo de vivo. quem quiser contribuir, fica o convite. à semovência. aos semoventes. amantes-sementes, arbustos de um tecido vegetal e animal que é o que se descobre entre as narinas, no vácuo sanguíneo do batimento das sensações.
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