20120427

estarei lá | 12ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto terá a participação de 110 autores


Ribeirão Preto (SP) se prepara para receber do dia 24 de maio a 3 de junho a 2ª. maior feira a céu aberto do mundo e se transforma na capital da cultura, com a realização da Feira Nacional do Livro. O evento deve receber mais de 110 escritores e pensadores nacionais e internacionais em atividades gratuitas para o público – infantil, juvenil e adulto.
São esperadas mais de 550 mil pessoas durante a festa literária. Os autores participarão de atividades divididas na programação em Salão de Idéias, Café Filosófico, Conferência, Arena Cultural, Mesas de Debate, Ciências, Responsabilidade Social, Gastronomia, Jornalismo, Cinema, Literatura Infantil e Autores Locais.

Autores Confirmados:

Entre os autores confirmados estãoThalita Rebouças, Ariano Suassuna, João Paulo Cuenca, Guilherme Fiúza, Caio Magri, Maria de Castro Michelin, Narciza Tamborindeguy, Içami Tiba, Cristovao Tezza, Ives de La Taille, Steven Dubner, Deonísio da Silva, Cláudia Matarazzo, Elvira Lima, Márcio Libar, Ricardo Maranhão, Samantha Aquim, Josimar Melo, Palmirinha, Hea Ven Delhaye, Claudete Troiano, Zuenir e Mauro Ventura, Rosana Zaidan, Padre Chico, Lau e Beto Baptista, Dr. Nelson Jacintho, Sônia Bridi, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canelas, Neide Duarte, Tatiana Nascimento, Leonardo Boff, Maria Carpi, Milton Hatoum, Lesley Pearce, Marcos Augusto Gonçalves, Ana Kehl de Moraes, Brasil e Marcelo Salomão, Rosely Sayão, Nilton Bonder, Ivan Santana, Roberta Ferraz, Luiz Carlos Lacerda,Tizuka Yamasaki, Ferreira Gullar, Raquel Naveira, Alice Ruiz, Celso Frateschi, Nádia Gotlib, Welington Braz, Maria Cecília Minayo, Benedito Carlos Maciel, Eduardo Giannetti, Eucanaã Ferraz, Galeno Amorim e amigos, Sérgio Roxo, Augusto Cury, Adriana Kortlandt, Roberto da Matta, Menalton Braff, Rute Casoy, Eliane Brum, Miguel Nicolelis, Carolina Munhoz, Raphael Draccon, Daniel Munduruku, Alexandre Azevedo, Heloísa Pietro, Chico Alencar e Noemi Jaffer.

20120425

salve salve Sergio Lucena!


...
bom, eu sou mesmo devota do trabalho do Sergio. na parede de entrada de casa vive a vaca sagrada, e é uma benção que um ser destes todos seres encantados encantadores, que eu um dia vi, lá no MUBE, quando conheci a obra do Sérgio, esteja aqui, abrindo a minha morada, deixando que entre quem venha, anfitriã. 

estou radiante com a boa nova. o caminho do Sergio é de uma integridade assustadoramente corajosa, linda, e desejosa de vida. ele vai no próprio mergulho, e chega lá. Parabéns meu querido! 
Viva! Viva! Viva! 



A associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) anunciou ontem os vencedores de sua premiação relacionada a atividades de 2011. O pintor paraibano Sergio Lucena foi escolhido como criador contemporâneo e a mineira Yara Tupynambá escolhida para receber o Prêmio Clarival do Prado Valladares por sua trajetória. (...) A cerimônia de entrega dos troféus ABCA, criados pelo escultor Nicolas Vlavianos, ocorrerá em 22 de maio no SESC Vila Mariana. 


visite o site do Sergio: http://www.sergiolucena.com.br/


e aqui, mais imagens desta vasta obra












apaixonada por Francesca


Francesca Woodman foi uma fotógrafa americana, que nasceu no dia 3 de abril de 1958 e suicidou-se, aos 22 anos, em janeiro de 1981. Em 2010, C. Scott Willis realizou o documentário "The Woodmans" sobre a família de Francesca. Acabou de chegar aqui, pelo correio, o "Francesca Woodman's Notebook", fac-símile de um dos cadernos de Francesca, com anotações de punho, geometrias íntimas e imagens. O fundo do caderno é rosa como o fundo rosa do caderno de Ana C. O mesmo langor.  A tarde se prepara. Francesca vem conversar com Medea. Além de ao lado os "Laços de Família", da Clarice. A tarde se prepara!




















20120423

excertos de fio, fenda, falésia na revista ZUNÁI




fio, fenda, falésia
de roberta ferraz, érica zíngano e renata huber
na

ano VII - edição XXIV - abril de 2012
[clique para ler os poemas]


20120418

entrando no clima escorpiano, na companhia de Prévert e Nelson Cavaquinho ... les feuilles mortes, as folhas secas, as despedidas



"Les feuilles mortes se ramassent à la pelle
Tu vois, je n'ai pas oublié...
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle
Les souvernirs et les regrets aussi..."


"... Não sei quantas vezes
subi o morro cantando
sempre o sol me queimando
e assim vou me acabando..."


20120416

convite | IFF | escorpião + sylvia plath + carlos drummond de andrade | 19 de abril das 19hs às 20h30



sylvia
te
chama:


ESCORPIÃO com Sylvia Plath e Carlos Drummond de Andrade

IFF | Ribeirão Preto | 19/04 | das 19h às 20h30

Em cada aula do curso ASTROLOGIA E LITERATURA entrelaçamos a leitura de um signo com a leitura de um texto literário. Começamos lendo as principais características do signo astrológico, no caso de ESCORPIÃO, um signo do elemento Água, regido pelo planeta PLUTÃO. O elemento água fala de nossos sentimentos, nossa sensibilidade, nossas intimidades. Plutão é o planeta das grandes mudanças, dos cortes abruptos e dos renascimentos. Profundamente sensível, veremos como o escorpiano busca, sobretudo, uma vivência intensa de sua sensibilidade, atraindo a si elementos de mudança, morte, rupturas e até violência. Tudo isso porque, para ele, e para sua sensibilidade, o que vale é sentir tudo até o limite, mergulhado ao fundo de si, sem poupar-se do reflexo de nenhum horror que venha a encontrar por dentro dessa sua viagem à noite de si mesmo. Como a fênix, o escorpiano intuitivamente sabe que é da vivência concentrada dessa sua matéria de sangue e cicatriz, que passa muitas vezes pela revisão da sua história de família, que será possível criar uma vida mais livre e luminosa, onde a dor da morte e de morrer se transformam em desapego e capacidade de auxílio ao outro, através de uma compreensão lúcida sobre os processos da morte em vida, que, no seu reverso, é também descoberta do prazer de viver.

Sylvia Plath legou à poesia o funcionamento dissecado desta sensibilidade escorpiana, ainda que focada principalmente em suas manifestações autodestrutivas. De uma beleza cruel e insuportavelmente expositiva, os textos de Sylvia inflamam cruamente as obsessões e desesperos de uma sensibilidade ‘desencaixada’ da vida, desconfortável, que só vê a morte como saída, que só vê a morte como solução. Carlos Drummond de Andrade, outro escorpianíssimo, com sol, lua e ascendente no signo, mostram-nos que por trás de uma face calma pode haver um "abismo sob controle", ou seja, nas camadas de muitos de seus textos, profundamente marcados por uma solidão autossuficiente e recolhida, assoma uma agudeza crítica, questionadora dos ‘apegos’ do mundo, levando o leitor a encarar a morte, levando novamente o ser ao nada, desvinculando sujeito e matéria, libertando-nos enfim, se tivermos olhos para ver além do corte.

Informações e inscrições: http://www.institutofigueiredoferraz.com.br/cursos-e-palestras/literatura/roberta-ferraz/


+
um poema de sylvia plath, para abrir estranhos apetites


A LUA E O TEIXO

tradução Maria de Lourdes Guimarães

(Ed. Assírio e Alvim)

Esta é a luz do espírito, fria e planetária.

As árvores do espírito são negras. A luz é azul.

As ervas descarregam o seu pesar a meus pés como se eu fosse Deus,

picando-me os tornozelos e sussurrando a sua humanidade.

Destiladas e fumegantes neblinas povoam este lugar

Que uma fila de lápides separa da minha casa.

não vejo para onde ir.

A lua não é uma saída. É um rosto de pleno direito,

branco como o dos nossos dedos e terrivelmente perturbado.

Arrasta o mar atrás de si como um negro crime; está mudo

com os lábios em O devido a um total desespero. Vivo aqui.

Por duas vezes, ao domingo, os sinos perturbam o céu:

oito línguas enormes confirmando a Ressurreição.

Por fim, fazem soar os seus nomes solenemente.

O teixo aponta para o alto. Tem uma forma gótica.

Os olhos seguem-no e encontram a lua.

A lua é minha mãe. Não é tão doce como Maria.

As suas vestes azuis soltam pequenos morcegos e mochos.

Como gostaria de acreditar na ternura...

O rosto da efígie, suavizado pelas velas,

é, em particular, para mim que desvia os olhos ternos.

Caí de muito longe. As nuvens florescem,

azuis e místicas sobre o rosto das estrelas.

No interior da igreja, os santos serão todos azuis,

pairando com os seus pés frágeis sobre os bancos frios,

as mãos e os rostos rígidos de santidade.

A lua nada disto . É calva e selvagem.

E a mensagem do teixo é negra: negra e silenciosa.

20120414

museu imaginário I

aos meus pais


Frida Khalo






Odilon Redon







Dante Gabriel Rossetti





H. Bosch









Fra Angelico






Sergio Lucena









Gustave Moreau




Peter Bruegel





Goya



Rothko







Magritte







Fernand Khnopff













Rosangela Rennó






Nuno Ramos




Leonilson