20120516

silêncio, ouve dizer dos mortos, respira, louca como uma mãe e a salsugem: HERBERTO HELDER, talvez sim enlouqueças

o próprio Herberto lê-se 
orvalhado, amor total, flecha na fantasia

 

a manhã começa a bater no poema 
o rodopio das rosáceas, sangue


súmula,
como se morresse
é sempre outra coisa
uma só coisa coberta de mãos


gosto do deserto
as belas ferramentas dos homens
o labirinto doloroso, a alegria





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