20081209

crônica portuguesa

os enormes bichanos rondando a ruína do Castelo / Lisboa



















cuidado, é muito provável que atravesse um senhor com chapéu e sua criança menina de saias e canelas grossas, atenção / Lisboa


em Lisboa os passos convidam ao mar, convites inevitáveis...


os painéis do Lima de Freitas na estação do
Rossio, aqui "Fernando
Pessoa e o Caminho da serpente" / Lisboa











como já dizia Amália... "Lisboa cheira à castanha assada
quando está frio, cheira à fruta madura quando é verão"


viela de Alfama, labiríntica sonda branca
de varais / Lisboa




a estrutura do metal é leve confundida com os próprios
galhos do buganvile, sobre o qual os homens mais velhos
jogam cartas e dados, numa tarde cotidiana de Lisboa


negativos... os dias caminhantes ao lado da sombra/ Lisboa



recortes das tonalidades Lisbonenses: telhas e Tejo



o lodo dos desejos / Palácio de Queluz











escarpas aladas do Cabo Espichel, onde a terra acaba e o
mar começa...



















a cantiga das casas / Lisboa




































no Bussaco, a capela de pedras coloridas
resquício vivo do misticismo do Samico...



fantasmagoria da última realeza lusitana / Bussaco









o convite torto elíptico das pedras portuguesas na praça
do museu surrealista / Vila Nova de Famalicão






saudar Cesariny / Vila N. de Famalicão




as pedras do rio da minha aldeia, Tâmega / Amarante

uma choupana pra se comer e beber
cabritos, caldo verde, leite creme / Braga

entrada ou saída para ruínas romanas /
Braga






















o cheiro mais presente do inverno: castanhas portuguesas / Braga



















silêncio, entramos no escritório do Pascoaes...
Marão / Amarante



















é esta a casa de meus sonhos: varanda florida em
rubro debruçada sobre o Tâmega / Amarante

























a despedida cravada na passagem, o nome do rio
o nome do rio
o nome do rio




3 comentários:

Mauro Jorge disse...

Putz, vc foi na casa do Pascoaes, que inveja!
Se pisares no Freixo, vá na menor aldeia; Lagoaça, as reminiscência da minha costela paterna (como dizem em Portugal estão lá.
Para quando a publicação de teus Ofícios mênadicos?

abração,
saudades
Mauro

Mauro Jorge disse...

Houveram novas edições em livro das pinturas iniciáticas de Lima de Freitas.
Pela Hugin (edições antigas) e mais recentemente pela Ésquilo que lançou Durand também.
Fiz orçamento de quase tudo deles na Cultura, se quiser é só pesquisar Ésquilo nas editoras.
Foste ouvir fados também? Ou só buscar fadas e encantamentos?
Foste na Quinta da Regaleira? Estive lá em Julho. Demais.

Mauro

Roberta Ferraz disse...

Mauro querido

te contarei minhas visitas ao Pascoaes, e a estadia em Amarante...

os Ofícios Menádicos aguardam... mas sinto que em breve eles estarão à vista.

um abraço carinhoso,
Roberta