aos vinte e oito vejo-a na sala
é minha a casa, não está desconfortável
toca um ensaio destes
destes
que você imagina quando se senta
e quando então está
acompanhada
é mais
nós sabemos, aquele
puro açucar, amamentações
carinhas plásticas de menina
com furos na boca
meninas fáceis de perverter, eu
penso que você saberia
como segurar essa boca aberta
apoiada no buraco do alfinete
você não abre a boca
não está dizendo coisa alguma
já faz whisky com bar
e já deixou cair pelo chão
guardanapos e rabiscos
técnica e mentira
Um comentário:
Roberta,particularmente gosto de alguns poemas teus. já postei comentário lá no Afinidades. a propósito, gostaria de te enviar alguns livros publicados. poderias me fornecer o endereço para remessa no meu e-mail: candidorolim@hotmail.com? valeu
Cândido Rolim
Postar um comentário