ao fundo, lisboa, dentro marinho o tejo, em cacilhas, do outro lado, destino do desvio
arder o cais, cacilhas
pega-se o barco no cais do sodré, lisboa em mosto dourado
nenhuma cidade é de se chegar tanto quanto lisboa que de rio faz seu portal
também se chega pela boca, ao rés do rio, onde sentava-se o Pessoa, no Martinho da Arcada, o filé a martinho, regado a café
a escolha de chegar de Marcelo é bacalhau, ora pois
escadarias da madragoa numa sexta-feira santa depois de bandeirinhas juninas e miúdos
a escolha perene, o trilho no céu o trilho no chão: bondes a descer até onde? lisboa
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