(texto em liquefação, totalmente desprevinido de acabamentos, para a situação-paula-rego)
filhinha, macieiras, sabe a branca? não meu anjo, apenas uma pirueta, que a viúva pornográfica deixou no cantinho da sala quer cirandinha? quer novelo? novela com bambi e girassol, filhinha? e a goela
da Branca amassadoura, borralheira e porcalhona, para sempre todos os anões são animais lúbricos, você disse lúbrico, filhinha? tira isso daí, diz que os anões só podem ser animais flácidos, mas isto é exatamente o oposto, mamãe Não, Não, Não.... olhe bem, com perícia um focinho de pelúcia
não pode ser tão nocivo, encanta-te aquela rumba que a viúva dança e rola no canto da casa? sorte dela que é arisca ________ e pode mostrar a bunda _____ sem nenhum massacre
mas quem te diz que é a cena da Branca? a branca é morta a branca é morta a branca é morta (mas isso não se diz, é óbvio, isso não se diz - pula isso daí) Mamãe disse e arregalou um rapto nas margens do vestido apenas o vestido saia amarela saia azul saia para sempre
desta cena em ciranda de anões pentelhudos os anões, filhinha, são animais lúbricos filhinha, já lhe disse? Mas há quem os julgue dar sorte ouvi de uma vespa menina que os anões e vesgos são figas enrolados no pescoço e quem as tem e os carrega será rei
disse assim a certa feita da menina vespa, acredita nestas asneiras, filhinha? veja bem, saia amarelinha penteado com fivela e favor FURTA, MAMÃE, FURTA mas era só um pedaço de ______________ melão, esconjurado (ou escondido) nos sovacos da Branca qual é teu nome, filhinha? Branca. alguma coisa branca. Não te esqueças, filhinha da viúva medindo o tombo dos gambás empalhados das situações corriqueiras dos gritos
mas eu só vejo o riso, mamã
é a afetação, a cor-de-roube que nasceu da tua cara, branca de alguma coisa, entre anões e anedotas
mas não é alegoria, mamã?
Não Não é filhinha é puro pra valer é uma apoteose
ah, então baterei palmas? dei risadas? ah, meu coração espera ainda um pouco
espera o era uma vez
da história
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