mulher de galardão a ovular pechinchas numa tarde garoada
fêmea-tíbia, assassina, uma dolência
pouco sabe ou titubeia quem deseja
punhal nos olhos diluído
crista de um véu solar e anfíbio
manhãs de março, praça pública
mormaço, mulher em tempos
e debruo ilícito
aglutinar a rua dentro desse abandono
transfigurado corpo, ausente ofício
ter ouvidos para o puído dos homens
e só oferecer a outra face
às imagens indefesas
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