20130930
20130929
nascedouro, nasceu SATURAÇÃO DE SATURNO - 28.09.13 - 16h30
é no sol-pôr que nascemos, eu e tu, a renascer aquela outra, asa da carne
pela palavra posta, sendo mundo, e de ninguém, sendo sangue da vida comum
de quem lê
todo saturno
de quem vive
16h30
pois águas triangulares nos banhem, meu amor
estamos com saturno e o nodo norte em escorpião, orbitando o nono espaço, a casa da longas
travessias, já que saturno é mar íntimo, e navega pelo escuro silencioso de uma seiva d'água
troncos, ossadas, navios submersos, este saturno é ferreiro, como eu, ferraz, do timbre
antigo e metalúrgico das forças viventes nas cavernas, sob as pedras, no escuro ardente da pedra
cristalina, pois é transparente dentro do ouriço do mar
como diz aquele poema, o autorretrato como consequência, que logo em breve
virá aqui, dizer-se, em voz
a medula de um mar é noite em que parir rota astral e seus anéis
este o destino, nodo norte, de saturno, arquitetar a longa viagem do corpo estranho, íntimo
e livrar-nos todos das afeições pantaneiras, do lodo com amaciante que o passado cultiva
e conserva o corpo assolado por sobras, sobras & lavouras & lamentações
saturno corta
põe em queda
o poema
o poema corta
põe em queda
saturno
a lua estava, ontem, ao nascer, em câncer
e era lua minguante
aberta na casa 5
isso me prepara para o futuro, o trabalho de medeia, parir seus filhos mortos, ressuscitá-lo a 3
e vem com o ímpeto de finalizar o que saturno inicia:
o corte total a consciência mais clara do que é ter um passado no ventre
e carregar o oco de tantos mundos sem que o sangue menstrual
conte outra estória
medeia, tu ainda, trabalho em andamento com MAIARA GOUVEIA e ANA RÜSCHE
(peixas amadas que fazem isto ser possível, o trabalho, o corte, o futuro)
lua lua lua lua
absorta inteira canceriana, germinativa, cuidando de nutrir para que o corte não seja no vácuo
e ascendendo no nascer veio o signo de peixes
a oferta desmedida
isso que é poesia
sem brecha para coisa menor
do que todo o fôlego possível
todo o corpo sem cautela ou pudor
a voz exata em sua busca
de dizer claro o obscuro disto tudo
e dizer fosco quando o dito é de sombra
sem negociação nenhuma
piscianamente deixando o mar tomar conta
do seco das distâncias
e contaminar tudo com seu segredo
amoroso
no meio-do-céu a seta do arqueiro
e júpiter unido à lua
me dizendo os partos que saturno
abrirá no mundo
(para dentro ou fora dele
o mundo é mundo)
os filhos de saturno as filhas e as feridas
são pontas deste triângulo da
oferta - fartura do passado - corte alquímico
e eu agradeço
MUITO
cada pessoa querida que ontem esteve comigo
ao meu lado, assistindo a esse ato de nascer
e folheando na voz das mãos as primeiras frescas
(e antigas) páginas, quando puderam nos nossos olhos,
dentro do amor, acolher este tempo saturado
estes poemas parados
este insidioso retomar na palma calejada a faca breve
e sem fobia ou afobação
dissecar o medo
obrigada, meus amigos, penso em cada um de vocês, agora. beijo em pensamento.
saturno se fez. está com vocês. é vosso e outro. é nato. renato. morto.
que el duende continue bafejando sua orla no pé de nosso ouvido.
axé.
rosa
pela palavra posta, sendo mundo, e de ninguém, sendo sangue da vida comum
de quem lê
todo saturno
de quem vive
16h30
pois águas triangulares nos banhem, meu amor
estamos com saturno e o nodo norte em escorpião, orbitando o nono espaço, a casa da longas
travessias, já que saturno é mar íntimo, e navega pelo escuro silencioso de uma seiva d'água
troncos, ossadas, navios submersos, este saturno é ferreiro, como eu, ferraz, do timbre
antigo e metalúrgico das forças viventes nas cavernas, sob as pedras, no escuro ardente da pedra
cristalina, pois é transparente dentro do ouriço do mar
como diz aquele poema, o autorretrato como consequência, que logo em breve
virá aqui, dizer-se, em voz
a medula de um mar é noite em que parir rota astral e seus anéis
este o destino, nodo norte, de saturno, arquitetar a longa viagem do corpo estranho, íntimo
e livrar-nos todos das afeições pantaneiras, do lodo com amaciante que o passado cultiva
e conserva o corpo assolado por sobras, sobras & lavouras & lamentações
saturno corta
põe em queda
o poema
o poema corta
põe em queda
saturno
a lua estava, ontem, ao nascer, em câncer
e era lua minguante
aberta na casa 5
isso me prepara para o futuro, o trabalho de medeia, parir seus filhos mortos, ressuscitá-lo a 3
e vem com o ímpeto de finalizar o que saturno inicia:
o corte total a consciência mais clara do que é ter um passado no ventre
e carregar o oco de tantos mundos sem que o sangue menstrual
conte outra estória
medeia, tu ainda, trabalho em andamento com MAIARA GOUVEIA e ANA RÜSCHE
(peixas amadas que fazem isto ser possível, o trabalho, o corte, o futuro)
lua lua lua lua
absorta inteira canceriana, germinativa, cuidando de nutrir para que o corte não seja no vácuo
e ascendendo no nascer veio o signo de peixes
a oferta desmedida
isso que é poesia
sem brecha para coisa menor
do que todo o fôlego possível
todo o corpo sem cautela ou pudor
a voz exata em sua busca
de dizer claro o obscuro disto tudo
e dizer fosco quando o dito é de sombra
sem negociação nenhuma
piscianamente deixando o mar tomar conta
do seco das distâncias
e contaminar tudo com seu segredo
amoroso
no meio-do-céu a seta do arqueiro
e júpiter unido à lua
me dizendo os partos que saturno
abrirá no mundo
(para dentro ou fora dele
o mundo é mundo)
os filhos de saturno as filhas e as feridas
são pontas deste triângulo da
oferta - fartura do passado - corte alquímico
e eu agradeço
MUITO
cada pessoa querida que ontem esteve comigo
ao meu lado, assistindo a esse ato de nascer
e folheando na voz das mãos as primeiras frescas
(e antigas) páginas, quando puderam nos nossos olhos,
dentro do amor, acolher este tempo saturado
estes poemas parados
este insidioso retomar na palma calejada a faca breve
e sem fobia ou afobação
dissecar o medo
obrigada, meus amigos, penso em cada um de vocês, agora. beijo em pensamento.
saturno se fez. está com vocês. é vosso e outro. é nato. renato. morto.
que el duende continue bafejando sua orla no pé de nosso ouvido.
axé.
rosa
20130918
FLAP _ 2013 | convidados latino-americanos vêm também!
IGNÁCIO MUÑOZ (Chile)
YOHANNA JARAMILLO (México)
LORENA SAUCEDO (México)
HÉCTOR HERNÁNDEZ MONTECINOS (Chile)
ENRIQUE WINTER (Chile)
--------------------------------------------------------------
e de edições anteriores da FLAP, outros poetas que também estão na ANTOLOGIA 2013:
ÉRICA ZÍNGANO
RICARDO DOMENECK
JÚLIA DE CARVALHO HANSEN
ANA RÜSCHE
ROBERTA FERRAZ, ÉRICA ZÍNGANO & RENATA HUBER
20130917
agradecida, saturno
um livro como uma vida
é a pele da partilha
as horas tomadas em concha pela mão
e eu bebendo água nas tuas patas
você alisando a crina de nossos bichos
nossos animais em nós bebendo avidamente
o tempo de juntos desenhar
o que será futuro
o que será saturação de saturno
antes de qualquer rua, a casa, o coração, as gatas: marcelo, diana e morgana
marcelo que, guerreiro de transparência, fez da casa este hotel beira-mundo
mas a rebouças e a secura e a quantidade de pó avançam pelos livros
com que dormimos juntos
ele ali, sem dar pelo ruído, sem dar pelo sol excessivo e claudicante
deixando que as filhas lambessem as feridas de meus pés
e que as unhas fossem arrancadas com o passar da vida, suaves como quem perde
o que nunca se perde, o corpo, as ruínas, as gavetas emocionais, as luas, as
manias as criptomanias
------------------------------ marcelo, morgana, diana: saturno é sim, agradecido
depois, ele, fernando
doze duzentas manhãs página por página às vezes rindo com tules de café no centro da cidade
vem, meu bem, não tem nada não
e o medo, puft, é uma fotografia de uma imagem nenhuma
fernando, dia, dia, dia, dia, à exaustão, deixando belo saturno
querendo comigo a beleza dessa hora
------------------------------ obrigada, irmão
e entra o coro trágico de dioniso, as mênades, minhas linfas extertoradas
minha garganta cigana gritando afônica e cheia de vento:
maiara gouveia, que foi amor intenso desde a primeira curva
e que escreve por dentro das metamorfoses
ana erre, ana rüsche, a mulher fulgorosa, de todos-os-fôlegos
que semeia assim de graça, semeia porque dança e ri e semeia, semeia
andrea catropa, o coração da andrea, a menina delicada lua canceriana
que me deu um retrato, como é bom estar perto, andrea, ah como eu gosto
e júlia hansen, julieta, que vive a medula do poema em todas as suas dimensões
num trânsito que eu imagino, lisboa-sampa, tão íntimo de nós, fazendo a amizade
essa coisa para além para mais, loucas na busca, julieta, a intensidade em sua entrega
e ainda mar, essa mulher com esse nome, mar, que me deixa boquiaberta
quando decide sim investigar a relativa cor real da gosma garganta
e te oferece o poema como um buquê de adagas, mar, hélices, meu deus, mar
-------------------------------- vocês, mulheres, mênades, são a noite necessária para que o dito de saturno não fique desesperado de ser mundo, obrigada, muito
ah, luis maffei, esse ano foi uma explicação da pura graça, não foi?
luis me presenteou camões me presenteou saturno, com este trio
o que mais desejar?, obrigada querido
e raquel, topando, vamos lá, aberta, querendo,
dizendo sim, vem, vamos lá, a força incrível de raquel
e a delícia de ser parceira da oficina raquel
desde a saudade que deixou ricardo
até a maçã em prumo nos ombros lindos da raquel,
obrigada, queridos
e tem ainda danilo bueno,
que é o amigo que qualquer pessoa sortuda quer ter
uma aula de peixes, esse amor doado, pronto, sem reservas
de cuidar do mundo, de quem nele habita, que leu quantas vezes o saturno, comigo
tão dedicado, obrigada
e tem ainda a isadora krieger
que é um rumo vertical que o poema ainda ganha
quando ela trouxer pro baile o seu livro belíssimo que vem vindo
obrigada, isa, pelas trocas em saturno, e todo o mais, de hilda e lume, que nos ata
e não me esqueço do fábio abreu
que no silêncio ofertado, cuidou que a imagem de saturno, a cena com lenha e árvore
na patagônia, ficasse toda exata pro prumo de sustentar saturno, obrigada meu lindo
a vocês, que diretamente, me deram de beber, durante este deserto sem anéis
eu dou os cabelos, a lonjura deles, a tempestade que eles chamam
e brindo a existência de um céu para olharmos em companhia
com um drink-poema à espreita
obrigada meus queridos
saudação de ana
saudação de andrea
saudação de júlia
saudação de maiara
saudação de mar
20130915
20130901
paisagens poéticas, programa gravado e editado por Renata Roman _ lua, lua, lua, lua
foi numa noite de julho? acho que sim, junho, julho, noite de lua, na casa das rosas (!)
naquele banheiro rosa, sentadas no chão, debaixo de uma pia antiga
a porta semi-aberta, um fiscal que passava de hora em hora ali, espiando
um grupo de teatro ao redor da escadaria gesticulava sons altos de talvez um shakespeare
ou um cordel
renata e eu conversávamos sobre poesia, cidade, sons, escrita, desde quando, são paulo, lá atrás,
música, leitores, leituras, portugal, pessoa, futuro, deserto, ciganos, ana c., sá-carneiro, trajetos, av. paulista, gente, sonho
...
depois ela convidou esse cigano do clarinete de Mário Aphonso III, que fez a paisagem virar vertigem e deu ao poema uma casa de vento, provisória, inteira
escutei caminhando pela cidade, a primeira vez, o programa pronto
cada gagueira era um pé torto que quase-caia da calçada
cada ritmo esfuziante uma aceleração estranha, fora de si
e o raciocínio nem é canção nem fado, é passo, é cidade, é agora
fui ouvindo, tão estranho isso, um espelho da voz, um espelho de voz
porque ver-se em imagem, video ou outra coisa parecida captura diferente a compreensão
o só ouvir-se é mágico, experimenta, a voz capta sim algum sopro que fora dela a gente não sabe
um sopro que não tem imagem, só sopro sem rosto, sem prisão, sem caminho
e aquele sonho de ser música ficou audível, comestível
gosto da sensação deste vocabulário da fome para pensar poemas, existência
do desejo
e sobretudo o mais interessante, a mim, ouvindo esse passeio com Renata
é que eu não sabia assim tão forte como quem fala na minha voz
é uma lua aquariana
rainha na voz, soberana, altaneira
não sabia...
a pitada do sol escorpiano está ali
mas exuberante mesmo é a lua
achei engraçado, me comovi disso
nem sabia
quando falo
assim apaixonadamente, tentando
loucamente compreender
(mas compreender é já um heroísmo
e não é tempo para heróis)
(chega deles, não?)
quando falo
ela fala alguém todo mundo
fala a lua
um eu lunar
trêmulo, de faltas enfeitado
desejoso demais
de ser mais vento
do que corpo
mais passagem
do que livro
mais poema
do que poema
e como em julho saturno já vinha vindo,
li poemas do saturação de saturno
e aproveito pra te convidar, pro lançamento
é um convite de uma hora, com clarinete e lua
e deserto e astros e cidade e desvão
desvios, disse, disseram
em que saturar para amar
até o amor de saturno
ser pedra opalina
crista de um sal
lavrado e aberto
caminhada junto
picnic
contigo
te espero lá
e aqui.
20130822
curso gratuito na USP | 16 poetas portugueses do século XX | inscrições abertas
venho convidá-los ao curso (gratuito e aberto a quem o desejar),
16 poetas portugueses do século XX
o curso será ministrado por alunos de pós-graduação do programa
de LITERATURA PORTUGUESA da USP, eu inclusive.
inscrevam-se e confiram a programação aqui: http://sce.fflch.usp.br/node/1523
--------------------------------------------
PROGRAMA DETALHADO
AULA 1 sábado, 28 de setembro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Teixeira de Pascoaes (1877 – 1952) _ por Roberta Ferraz
Leremos Pascoaes como um aglomerado de tempos estéticos atuantes ainda no cadinho de fins do século XIX e início do século XX: neorromantismo, simbolismo, neogarretismo, modernismo, etc. Num contexto de extrema instabilidade política em Portugal, Pascoaes esteve com frequência no centro do debate literário do começo do século, quando através da revista A Águia liderou o movimento saudosista, elegendo e propagando a ‘saudade’ como mito matriz da cultura portuguesa.
Leremos Pascoaes como um aglomerado de tempos estéticos atuantes ainda no cadinho de fins do século XIX e início do século XX: neorromantismo, simbolismo, neogarretismo, modernismo, etc. Num contexto de extrema instabilidade política em Portugal, Pascoaes esteve com frequência no centro do debate literário do começo do século, quando através da revista A Águia liderou o movimento saudosista, elegendo e propagando a ‘saudade’ como mito matriz da cultura portuguesa.
11h – 12h40 | Camilo Pessanha (1867 - 1926) _ por Bruno Matangrano
O Simbolismo em Portugal: breve apresentação do movimento, de suas origens parisienses às primeiras manifestações lusitanas. "Nostalgia, Exílio e Melancolia": três temas biográficos presentes na poesia de Pessanha. "O Verlaine Lusitano": Pessanha leitor dos simbolistas franceses. Leitura e análise de poemas.
O Simbolismo em Portugal: breve apresentação do movimento, de suas origens parisienses às primeiras manifestações lusitanas. "Nostalgia, Exílio e Melancolia": três temas biográficos presentes na poesia de Pessanha. "O Verlaine Lusitano": Pessanha leitor dos simbolistas franceses. Leitura e análise de poemas.
AULA 2 sábado, 5 de outubro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Fernando Pessoa (1888 – 1935) _ por Mauro Dunder
Aspectos biográficos relacionados à obra; O projeto de Orpheu e a identidade de Portugal; A questão da heteronímia; Leitura de poemas dos principais heterônimos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos; Poesia ortônima.
Aspectos biográficos relacionados à obra; O projeto de Orpheu e a identidade de Portugal; A questão da heteronímia; Leitura de poemas dos principais heterônimos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos; Poesia ortônima.
11h – 12h40 | Mário de Sá-Carneiro (1890 - 1916) _ por Orivaldo Rocha
um exemplo bem acabado de correspondência profunda entre vida e arte; como um autor de contos e de narrativas é em essência poeta e apenas poeta; pontos de contato entre a narrativa A confissão de Lúcio e as cartas a Fernando Pessoa.
um exemplo bem acabado de correspondência profunda entre vida e arte; como um autor de contos e de narrativas é em essência poeta e apenas poeta; pontos de contato entre a narrativa A confissão de Lúcio e as cartas a Fernando Pessoa.
AULA 3 sábado, 19 de outubro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Vitorino Nemésio (1901 - 1978) _ por André Osawa
Filiação e independência: diálogos com diversas vertentes do modernismo e da contemporaneidade portuguesa. O estilo humilde como mundividência moderna. O olhar “estrangeiro” ao Brasil. O pensador “inconveniente” e independente.
Filiação e independência: diálogos com diversas vertentes do modernismo e da contemporaneidade portuguesa. O estilo humilde como mundividência moderna. O olhar “estrangeiro” ao Brasil. O pensador “inconveniente” e independente.
11h – 12h40 | José Régio (1901 - 1969)_ por José Eduardo Ferreira
O movimento da Presença por João Gaspar Simões; Os conceitos de “Literatura Viva” e “Literatura Livresca” de José Régio; Análise do livro Poemas de Deus e do Diabo, de José Régio.
O movimento da Presença por João Gaspar Simões; Os conceitos de “Literatura Viva” e “Literatura Livresca” de José Régio; Análise do livro Poemas de Deus e do Diabo, de José Régio.
AULA 4 sábado, 26 de outubro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Eugenio de Andrade (1923 - 2005) _ por Mauro Dunder
Aspectos biográficos relacionados à obra; Traços característicos da lírica de Eugênio de Andrade; Leitura e discussão de poemas.
Aspectos biográficos relacionados à obra; Traços característicos da lírica de Eugênio de Andrade; Leitura e discussão de poemas.
11h – 12h40 | Sophia de Mello Breyner Andresen (1919 - 2004) _ por Vicente Castro Pereira
Labirintos da casa e caminhos do mar: os espaços da poética de Sophia de Mello Breyner Andresen. A obra de Sophia de Mello Breyner Andresen apresenta, de forma recorrente, imagens ligadas à intimidade doméstica e à vastidão marítima. Uma abordagem articulada entre dois espaços significativos para a autora possibilita a depreensão de temas e figuras centrais de sua produção.
Labirintos da casa e caminhos do mar: os espaços da poética de Sophia de Mello Breyner Andresen. A obra de Sophia de Mello Breyner Andresen apresenta, de forma recorrente, imagens ligadas à intimidade doméstica e à vastidão marítima. Uma abordagem articulada entre dois espaços significativos para a autora possibilita a depreensão de temas e figuras centrais de sua produção.
AULA 5 sábado, 9 de novembro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Jorge de Sena (1919 – 1978) _ por Danilo Bueno
Panorama da obra poética do escritor português Jorge de Sena (1919-1978). Análise de poemas emblemáticos que permitam a discussão das principais tópicas de sua obra poética, tal qual o testemunho, reação em face do fingimento pessoano. Sugestão de leitura de estudos teóricos que aprofundem o painel. A abordagem crítica aos poemas e ensaios visa estabelecer relações com o contexto histórico e literário, bem como a cultura em geral.
Panorama da obra poética do escritor português Jorge de Sena (1919-1978). Análise de poemas emblemáticos que permitam a discussão das principais tópicas de sua obra poética, tal qual o testemunho, reação em face do fingimento pessoano. Sugestão de leitura de estudos teóricos que aprofundem o painel. A abordagem crítica aos poemas e ensaios visa estabelecer relações com o contexto histórico e literário, bem como a cultura em geral.
11h – 12h40 | Ruy Belo (1933 - 1978) _ por Leonardo de Barros Sasaki
O ano de 1961 na poesia portuguesa: o contexto literário na publicação de Aquele grande rio Eufrates; "Desporto da versificação": as soluções formais de Ruy Belo - o poema longo, o trabalho fônico, palavra prática/palavra poética, etc.; "Administrar a melancolia": o ethos beliano e alguns princípios de poética - o limiar da (im)pessoalidade, o "mudar de assunto", a melancolia e a alegria; "A morte em preparação": o tema obsedante da morte e da passagem do tempo.
O ano de 1961 na poesia portuguesa: o contexto literário na publicação de Aquele grande rio Eufrates; "Desporto da versificação": as soluções formais de Ruy Belo - o poema longo, o trabalho fônico, palavra prática/palavra poética, etc.; "Administrar a melancolia": o ethos beliano e alguns princípios de poética - o limiar da (im)pessoalidade, o "mudar de assunto", a melancolia e a alegria; "A morte em preparação": o tema obsedante da morte e da passagem do tempo.
AULA 6 sábado, 23 de novembro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Antonio Pedro (1909 - 1966) _ por Fernando M. Serafim
António Pedro, poeta do mundo: trânsitos e influxos. O contexto efervescente da época e as novidades estéticas. O dimensionismo, o planismo e a incorporação da velocidade, do movimento e da abolição das fronteiras físicas dos comunicantes da poesia. "Protopoema da serra d'Arga": crônicas de uma Pasárgada. O surrealismo como modo de resistência da identidade. Forma em transe: a interlocução entre o real e o imaginário nas telas e esculturas de António Pedro.
António Pedro, poeta do mundo: trânsitos e influxos. O contexto efervescente da época e as novidades estéticas. O dimensionismo, o planismo e a incorporação da velocidade, do movimento e da abolição das fronteiras físicas dos comunicantes da poesia. "Protopoema da serra d'Arga": crônicas de uma Pasárgada. O surrealismo como modo de resistência da identidade. Forma em transe: a interlocução entre o real e o imaginário nas telas e esculturas de António Pedro.
11h – 12h40 | Mário Cesariny (1923 – 2006) _ por Roberta Ferraz
Principal agitador e autor do surrealismo em Portugal no anos 50, Mário Cesariny, assim como seus companheiros de geração, experimentaram no corpo e no corpo da escrita o desafio de ‘viver’, ‘praticar’ o surrealismo, em sua busca ativa de uma postura libertária, em plena ditadura salazarista. A literatura neorrealista, engajada na ideologia revolucionária, ia, também, na contramão do espírito absolutamente comprometido com a liberdade plena do indivíduo, agindo fora dos preceitos autoritários. Sopro de ar no coração oprimido da cultura de seu tempo, Cesariny somou à causa surrealista uma literatura de incrível potência estética.
Principal agitador e autor do surrealismo em Portugal no anos 50, Mário Cesariny, assim como seus companheiros de geração, experimentaram no corpo e no corpo da escrita o desafio de ‘viver’, ‘praticar’ o surrealismo, em sua busca ativa de uma postura libertária, em plena ditadura salazarista. A literatura neorrealista, engajada na ideologia revolucionária, ia, também, na contramão do espírito absolutamente comprometido com a liberdade plena do indivíduo, agindo fora dos preceitos autoritários. Sopro de ar no coração oprimido da cultura de seu tempo, Cesariny somou à causa surrealista uma literatura de incrível potência estética.
AULA 7 sábado, 30 de novembro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Herberto Helder (1930) _ por Claudio Daniel
Herberto Helder e sua fanopeia. O objetivo da aula é apresentar a moderna poesia de Helder que, apesar de parecer situado na ambiência de fragmentação gerada pela modernidade, propõe-se a encontrar a própria poesia, não tomando parte no ocaso dos nossos tempos, mas nos próprios ocasos.
Herberto Helder e sua fanopeia. O objetivo da aula é apresentar a moderna poesia de Helder que, apesar de parecer situado na ambiência de fragmentação gerada pela modernidade, propõe-se a encontrar a própria poesia, não tomando parte no ocaso dos nossos tempos, mas nos próprios ocasos.
11h – 12h40 | Al Berto (1948 - 1997) _ por Leonardo de Barros Sasaki
Regresso ao real?: a poesia portuguesa das décadas de 70 e 80, o discurso quotidiano e afetivo; "Aprendizagem da vida e da escrita": a obra de Al Berto no espaço biográfico - simulações, hibridizações, tensões; "O guardador de ruínas": a realidade e a poesia como (coleção de) sinais; "Ofício do medo": o tema do medo e seus desdobramentos como estruturadores da lírica albertiana, as inquietações da contemporaneidade;
Regresso ao real?: a poesia portuguesa das décadas de 70 e 80, o discurso quotidiano e afetivo; "Aprendizagem da vida e da escrita": a obra de Al Berto no espaço biográfico - simulações, hibridizações, tensões; "O guardador de ruínas": a realidade e a poesia como (coleção de) sinais; "Ofício do medo": o tema do medo e seus desdobramentos como estruturadores da lírica albertiana, as inquietações da contemporaneidade;
AULA 8 sábado, 7 de dezembro de 2013 | 9hs às 12h40
9h – 10h40 | Ana Hatherly (1929) _ por Claudio Daniel
Ana Hatherly, autora que participou do movimento da Poesia Experimental Portuguesa (PO-EX), realiza uma pesquisa criativa sobre a dimensão visual da escrita, dialogando com os labirintos visuais do barroco português, com os alfabetos de antigas civilizações e com as poéticas da modernidade, em busca de outras possibilidades de comunicação poética.
Ana Hatherly, autora que participou do movimento da Poesia Experimental Portuguesa (PO-EX), realiza uma pesquisa criativa sobre a dimensão visual da escrita, dialogando com os labirintos visuais do barroco português, com os alfabetos de antigas civilizações e com as poéticas da modernidade, em busca de outras possibilidades de comunicação poética.
11h – 12h40 | Rui Pires Cabral (1967) _ por Charles Marlon
Uma abordagem sobre a obra de Rui Pires Cabral, situando sua poesia em Portugal, como fazendo parte dos poetas denominados, em tom de elogio, “Sem Qualidades” por Manuel de Freitas, e no mundo, no contexto da Globalização. Breve panorama de sua obra, contextualizando também o aparecimento dos poetas da antologia de 2002, "Os Poetas Sem Qualidades" e de outra antologia, de 10 anos depois (2012), "Nós os desconhecidos", reforçando este caráter "menor" e não menos importante dessa vertente da poesia portuguesa contemporânea.
Uma abordagem sobre a obra de Rui Pires Cabral, situando sua poesia em Portugal, como fazendo parte dos poetas denominados, em tom de elogio, “Sem Qualidades” por Manuel de Freitas, e no mundo, no contexto da Globalização. Breve panorama de sua obra, contextualizando também o aparecimento dos poetas da antologia de 2002, "Os Poetas Sem Qualidades" e de outra antologia, de 10 anos depois (2012), "Nós os desconhecidos", reforçando este caráter "menor" e não menos importante dessa vertente da poesia portuguesa contemporânea.
BIBLIOGRAFIA GERAL
A. A. V. V. Persona, número 10. Centro de Estudos Pessoanos, jul. 1984 (especial dedicado a Camilo Pessanha).
AL BERTO. O Medo (trabalho poético 1974-1997). Lisboa: Assírio & Alvim, 2009.
______. Diários. Porto: Assírio & Alvim, 2012.
AMARAL, Fernando Pinto do. O mosaico fluido. Lisboa: Assírio & Alvin, 2001.
ANDRESEN, Sofia de Mello Breyner. Obra Poética. 3a ed. Lisboa: Caminho, 1999. 3v.
BALAKIAN, Anna. O Simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 1985.
BELCHIOR, Maria de Lourdes. “Itinerário poético de Sophia”. In Revista Colóquio/Letras. nº89, Jan1986, p. 36-42.
BELO, Ruy. Todos os Poemas. Lisboa: Assírio & Alvim, 2009.
______. Na senda da poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2002.
BENJAMIN, Walter. O surrealismo. O último instantâneo da inteligência européia. In: Obras escolhidas: magia e
técnica. São Paulo: Brasiliense, 1993. 6.ed.
BERARDINELLI, Cleonice. Fernando Pessoa, outra vez te revejo. Lisboa, Lacerda Editores.
BORGES, Luisa. O lugar de Pascoaes – epifanias da saudade revelada. Porto: Edições Caixotim, 2005.
BRETON, André. Les vases communicants. Paris: Gallimard, 1955.
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