estela cerco pós de areia
os olhos barbados não escolhem
os olhos barbados não escolhem
caminhos já desfeitos goela a vento
encontram já a ida que toda
não passa de retorno
à estela ao cerco pós de areia
entremeio passo e dança
o mato nu come a carne do plexo
e o sexo entrançado nos ouros
e gengivas dedilham porque amamos
a busca de não-estar
chegar adormecido ao início
já que o curvar-se é todo não deixar
de matar o que encurva
ganhar mão para tocar-te
cerca viva de jornada
só a isso e ao que endura
o fogo de não-estar
a lenha de não-haver
a dança de não-ir
nostálgico do não
lugar
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