aonde vou caminha
um mármore de sondas
obscuros canais
ligas
pousam atmosféricos
na bacia de meu tórax
e pintam a minha luz
com uma delicadeza leoparda
assim se mostram
involuntários dissensos
como um vidro
entre mim e o pardo
mas cavucam e num primeiro sono
o gato se levanta de sua estátua
e faz sombras andaluzas
na arcada de minha pestana
que convida
o pimenteiro de meu sexo
borbulha o homem que toca
para que o sangue
o sangue continue
batizando
- como um crime de pureza
as bocas as colinas as favas
devagar
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