O niilismo da modernidade
pelos prismas de Fiódor Dostoiévski e Ingmar Bergman
Professor Flávio Ricardo Vassoler
Doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela FFLCH/USP
Doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela FFLCH/USP
Período de realização: de 10 de março a 28 de abril
Dias e horário das aulas:
sempre aos sábados, das 15h às 18h, nos dias 10, 17, 24 e 31 de março e 7, 14, 21 e 28 de abril
Local de realização:
Editora Intermeios – Casa de Artes e Livros
Rua Luís Murat, 40 – Pinheiros
Sinopse do curso
Ao sepultar Deus, a instância suprema a partir da qual emanariam e sobre a qual recairiam os princípios e fins éticos, a modernidade arremessa o ser humano em um turbilhão relativista em meio ao qual tudo o que é sólido desmancha no ar. Pelos prismas do escritor russoFiódor Dostoiévski (1821-1881) e do cineasta sueco Ingmar Bergman (1918-2007), analisaremos a ascensão paradoxal do nada como princípio (anti-)ético normativo – eis o Reino de Nihil, o niilismo. Os filmes O sétimo selo (1956) e a trilogia do silêncio –Através de um espelho (1961), Luz de inverno (1962) e O silêncio(1963) – dialogarão com o parricida Ivan Karamázov (Os Irmãos Karamázov), o homicida Raskólnikov (Crime e Castigo), a reencarnação de Cristo, o Príncipe Míchkin (O Idiota), e a encarnação do niilismo, o homem do subsolo (Memórias do Subsolo), de modo a estabelecermos a genealogia do relativismo ético desde o século XIX até os seus desdobramentos pelas diversas esferas existenciais ao longo do trágico século XX.
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