viver:
A FORMA DO TEMPO É A FORMA DA TERRA
Ao Gabriel
Preciso olhar
entre essas colinas teu ombro
lugar de coelhos silvestres
e periferias, o que anula
e assistir ao teu ato de amor
em outro corpo macerado e preciso
As fugas salubres dos papeis
preciso vê-las, as palavras
tomadas da mistura tua
com outra pele o diáfano
de outro plexo ainda longe
das memórias coaguladas.
Sob o calcário das vestes
Imerso lentidões de água
o vácuo tonel dos polegares
tuas mãos
Velar teu esgar
preciso
em outra carne
que esta das enxergas
podada e dos pântanos
do gesto
Preciso
como te soltas de uma ratoeira
onde os pedaços da morte
amontoados
olham
Preciso olhar
entre essas colinas teu ombro
lugar de coelhos silvestres
e periferias, o que anula
e assistir ao teu ato de amor
em outro corpo macerado e preciso
As fugas salubres dos papeis
preciso vê-las, as palavras
tomadas da mistura tua
com outra pele o diáfano
de outro plexo ainda longe
das memórias coaguladas.
Sob o calcário das vestes
Imerso lentidões de água
o vácuo tonel dos polegares
tuas mãos
Velar teu esgar
preciso
em outra carne
que esta das enxergas
podada e dos pântanos
do gesto
Preciso
como te soltas de uma ratoeira
onde os pedaços da morte
amontoados
olham
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